sexta-feira, 3 de junho de 2011

BULAS

EU SEI QUE EU SOU SUPERPARANÓICAMETIDAAENTENDER DE MEDICAMENTOS...MAS SÉRIO, TENHO MEDO DOS EFEITOS COLATERAIS DOS REMEDIOS...ENTÃO DESCOBRI UM SITE COM AS BULAS...

http://www.bulas.med.br/

Tipos de cornos

arçom, aqui, nessa mesa de bar, você já cansou de escutar, centenas de tipos de corno

Ateu - aquele que leva chifre e não acredita
 
Atrevido - se mete na conversa da mulher com o ricardão
 
Banana - a mulher vai embora e deixa uma penca de filhos
 
Brahma - aquele que pensa que é o número 1
 
Brincalhão - leva chifre o ano inteiro e no carnaval sai fantasiado de ricardão
 
Churrasco - mete a mão no fogo pela mulher
 
Cigano - toda vez que leva chifre, muda de bairro e diz para os vizinhos que veio de outra cidade
 
Corno 120 - Quando pega a mulher fazendo 69 com o ricardão, vai para o bar tomar uma 51
 
Denorex - aquele que não parece, mas é
 
Desinformado - só ele é que não sabe
 
Educado - nunca deixa de cumprimentar o ricardão
 
Elétrico - quando você diz que ele está sendo chifrado, ele responde "eu tô ligado..."
 
Familiar - leva chifre de parente
 
Famoso - por onde passa‚ é reconhecido como tal
 
Hereditário - a tradição de ser corno passa de pai para filho
 
Manso - evita qualquer confusão com o ricardão
 
Papai noel - vai embora mas depois acaba voltando por causa das crianças
 
Político - o que sempre promete "eu vou matar esse cara !", mas nunca cumpre
 
Prevenido - o que liga para a esposa antes de ir para casa
 
Salsa e merengue - quando abre o armário do quarto se espanta e conta: "Epa ! Um, dois, três..."
 
Socialista - aquele que não se importa em dividir com os outros
 
Teimoso - leva chifre da mulher e da amante
 
Vingativo - quando descobre que é corno vai para a rua dar 

EUFORIA

Esse é doido mesmo viu !!!! Tem coragem para mamar em onça !!!kkkkkkkkk....

LIXO-QUE-NÃO-É -LIXO*; GENTE-QUE-NÃO-É -GENTE.

ARISTIDES ATHAYDE**

A buzina do carro, o berro do motorista, acorda o Maiorzinho:

- Sai da rua, maloquero de merda! Vai accabar causando um acidente!

Todo dia assim. O Maiorzinho já ia embalado pelo andar do carrinho, quando
chegaram no viaduto do Capanema. E ele adorava quando chegavam no viaduto.
Adorava ver a força do Pai, puxando firme o carrinho carregado de lixo.
Adorava quando a irmãzinha, assustada com a buzina dos carros que passavam,
raspando, encostando, com os motoristas xingando, agarrava forte, fincava as
unhinhas sujas no braço do irmão mais velho.

Ele, o Celso, o Maiorzinho, ia lá em cima no carrinho. No final da tarde, as
laterais do carrinho lotado e bamba eram calçadas com pedaços de madeirite e
papelão. O carrinho ia cheio, entupido até o alto. Bem no alto de tudo,
Celso e a irmã Jéssica, a Menorzinha. Puxando a carrocinha, o Pai. Ao lado
Pelé, vira-lata simpático e amarelo, companheiro, trotando, orgulhoso,
acompanhando a família. De seu lugar no monte de lixo, do alto do viaduto, o
Maiorzinho tudo via: a Cidade toda, as luzinhas nos prédios, os faróis dos
carros, o brilho amarelo da vila lá embaixo...

Acordavam cedo. Pouco falavam. Jéssica, a Menorzinha, nem falar falava.
Corriam a Cidade durante o dia. Voltavam a noite. E a noite, o Pai,
estropiado e sujo, agachado num canto do barraco, repetia o mesmo ritual:

Pegava a garrafa - e ai de quem mexesse na garrafa - e levava aos lábios a
cachaça confortante. A voz do Pai ia mudando. A fala ia virando música. A
música falava da Mãe. Da Mãe que tinha ido embora, que os tinha deixado pra
trás. A musica virava grito, o grito virava choro. Um choro cortado e
sangrado, um choro de dor Quando começavam os gritos do Pai, Celso pegava a
irmãzinha no colo, ficava escondido, quietinho, do lado de fora do barraco,
perto da casinha do Pelé. Se o dia estivesse frio, chamava Pelé com um
assobio e fazia do cachorro seu cobertor. E esperava, esperava, esperava,
até que o choro acabasse. E entravam e encontravam o Pai caído, dormindo,
babando, deitado no chão. A garrafa amarela em cima da mesa de metal
vermelho da Coca-Cola. Celso buscava o caminhãozinho de plástico, catado na
lixeira de um prédio, deitava a Menorzinha. Engolia o que conseguia
encontrar pela casa pra fechar o buraco no estomago. Fechar o buraco do
peito não conseguia. Aquele buraco, de não ter e de não ser, não fechava
nunca. Mas ele tentava, e tentando, acabava dormindo...



Na Cidade Perfeita, na Cidade que nem lixo tem, na Cidade do Lixo-Que-Não-é
-Lixo, milhares de famílias vivem como a família de Celso, como a família do
Maiorzinho. Vivem em condições sub-caninas, vivem como urubus, carniceiros,
necrófagos. Comem o que a Cidade Perfeita rejeita, o que a Cidade de Sonho
excreta. Comem o que não serve para as gentes da Cidade de Primeiro Mundo.

Por que na Cidade Perfeita, na Cidade de Primeiro Mundo, esse é o papel que
lhes cabe. Gente, nessa Cidade linda, ecológica, eles não podem ser. Para
ser gente, em Curitiba, é preciso ter dinheiro para o ônibus. É preciso
separar o lixo. É preciso gerar lixo. Para ser Gente, em Curitiba, é preciso
andar de bicicleta no parque, passear no Shooping, ir ao Teatro, viver no
Centro.

Os habitantes da Cidade Perfeita separam o Lixo do Lixo que não é Lixo e se
separam das Gentes que Não São Gentes. Excluem. Não enxergam. Ou fingem que
não enxergam pessoas e pessoinhas como o Maiorzinho, como a Menorzinha, que
não podem ser de Curitiba. Não enxergam carrinhos como o do Pai do Celso,
cheios de lixo, duas criancinhas amontoadas em cima de uma montanha de
sujeira. Não enxergam, por que, se enxergassem, a Curitiba na qual acreditam
deixaria de existir.

A Curitiba na qual acreditam, a Curitiba do Ecoville, do Champangnat, do
Jardim Botânico, passaria a ser a Curitiba do Bairro Novo, do Osternack, do
Pantanal, da Vila Érico Veríssimo, da Vila Zumbi, da Vila Pinto, do Cayuá. A
Curitiba, asseadinha e limpa, Suíça ou Belga, a escolhida dos loiros
Franceses, seria mais uma cidade brasileira. Mais uma cidade desigual. Mais
uma cidade como essas que mostram no Jornal Nacional, cheia de pobreza,
miséria, fome, violência e feiúra. A Curitiba de Primeiro Mundo seria, por
não ser crível, a Cidade que Não Existe.

É bem fácil acreditar que Curitiba é um pedaço da Europa, que é igual ao
Canadá. E só ligar a televisão e engolir as propagandas da prefeitura.
Propagandas que mostram gente bonita, gente com todos os dentes na boca. E
só acreditar nos cartazes que NÃO mostram a carinha suja do Maiorzinho, o
medo nos olhinhos da Menorzinha, o sangue na mão e os calos no coração do
pai carrinheiro.

Por que na Cidade Perfeita, é melhor ser crédulo. E melhor acreditar em
qualquer besteira. E melhor fingir que problemas não existem, que pobreza
não existe. 'Temos que ter orgulho da nossa Cidade', diz o Prefeito, e a
nossa Cidade, a Cidade do Lixo que Não é Lixo, não é a Cidade das Gentes que
Não são Gente.

E enquanto a Cidade Perfeita segue no carros que buzinam, enquanto a Cidade
dos Sonhos brilha nas luzes dos prédios, o Maiorzinho volta a pegar no sono.
E dorme. Dorme, mas não sonha. Por que sonhar é luxo. E por que sonhar e
para quem ainda acredita. O Maiorzinho só descansa. Descansa e sobrevive.


* LIXO-QUE-NÃO-É -LIXO é uma marca muito conhecida em Curitiba e no resto do Estado, dá nome a um programa, desde a "era Lerner", de coleta de lixo reciclavel, onde os moradores separam o lixo, e os caminhões de coleta, especificos para este programa, recolhem. Há uma enorme propagada em torno deste programa, com polpudas verbas publicitárias, maiores que o próprio programa, que faz parte de toda uma estratégia de construção da imagem da Curitiba "Capital Ecológica", em que pese a metade da sua população não dispor de serviço de esgoto tratado.  (nota de a. goulart)
 


** ARISTIDES ATHAYDE
Advogado, Professor de Direito Internacional da Faculdade de Direito de
Curitiba.

Mestre pela Northwestern University - Chicago, Former Chairperson da Camâra
de Comércio Brasil - EUA (AMCHAM), Membro da Câmara de Comércio Franco
Brasileira e da ICC - International Chamber of Commerce aristides@aristides

athayde.com. br

A LAVADA DO SBT POR UMA MENINA



LEIA ESSA CARTA DE UMA MENINA DE 16 ANOS QUE MANDOU PARA O SBT.
Carta ao SBT. O que nos chama a atenção é a idade da garota que
escreveu
veja ao final da carta)!

Aos responsáveis pelo programa Domingo Legal: Não posso deixar de demonstrar o meu profundo descontentamento perante a Programação exibida aos domingos. A tentativa de libertar o marido da cantora Simony é vergonhosa. Engraçado como a mídia se mobiliza para libertar um assaltante de bancos, mas ninguém vem aqui em casa para nos comprar um carro novo, já que o nosso foi roubado depois de ter sido comprado com muito suor e trabalho. Engraçado que o filho da Simony não pode crescer longe do pai, que já tem 2 crianças largadas no mundo, mas a filha do amigo do meu pai pode ficar órfã aos 2 anos de idade, pois o pai dela foi assassinado ontem (num assalto)... Ninguém do SBT foi a casa dela
perguntar se ela precisa de alguma coisa.. O meu pai chegou a levar um tiro num assalto e já  perdeu tanto dinheiro em outros assaltos que nem se lembra quanto, mas infelizmente ninguém se propôs a repor o dinheiro roubado para tirá-lo do sufoco ou sequer apareceu alguém
para visitá-lo no hospital Isso não dá ibope...A revista Veja publicou uma matéria que deixou assustado qualquer cidadão de bem (menos o Sr. Gugu que anda com seguranças armados até os dentes e não depende de uma polícia despreparada que vive com um salário de miséria). De cada 100 criminosos, apenas 24 são presos, só 5 vão a julgamento e apenas 1 cumpre apena até fim APENAS 1% DOS BANDIDOS FICAM PRESOS E VC AINDA QUER SOLTAR O QUE ESTÁ PRESO?
Isso é realmente lamentável... O coitadinho só roubou um banco, merece ficar livre Por que o Sr. Augusto Liberato não mostra o fim daquele mendigo que ele ajudou com casa, dinheiro e trabalho... Depois de todo aquele estardalhaço que o Domingo Legal fez para ajudá-lo, não vi nenhuma mensão ao fato dele ter sido preso assaltando um posto de gasolina após perder
tudo o que o Gugu deu... E o fim daquele pequeno Polegar, o Rafael... Pobrezinho...Certamente, não sou a favor do programa penitenciário no
Brasil
Sou a favor dos presidiários estudarem e trabalharem para a sociedade
em troca de redução da pena caso não tenham cometido crime hediondo, mas
ser solto antes do tempo só porque a Simony engravidou é demais pra minha cabeça... Políticos não ficam presos e agora também artistas e parentes têm imunidade?
Só no Brasil mesmo pra acontecer esse tipo de coisas Concordo que a
violência exacerbada que a está batendo à nossa porta é fruto do
descaso do
governo e da sociedade para com as crianças de alguns anos atrás que
foram
deixadas sem escola, creche crianças abandonadas
à própria sorte, mas soltar os bandidos por essa justificativa não
resolve.
Por que o SBT não faz uma campanha para os políticos investirem mais em
educação e
creche ao invés de soltar presidiários parentes de celebridades?
Ou mesmo colocar uma programação mais decente, que proporcione cultura,
ao
invés de mulher pelada? É um caso a se pensar... Vou parando por aqui,
pois tenho um enterro para ir (já mencionei o amigo do meu pai que foi
morto
ontem). Deixo aqui a minha revolta perante uma televisão podre, que
vende
a ignorância, e proporciona festivais de absurdos como se a vida
fosse uma simples brincadeira. Domingo Legal já está bloqueado aqui em
casa
e farei o possível para convencer as pessoas com um mínimo de
inteligência
a não mais assistirem a essa porcaria. E se a Simony ama tanto o marido
dela que espere ele cumprir a pena e pagar o que deve para a sociedade
ou
será que o amor dela não é suficientemente grande para agüentar as
adversidades?

Priscila, 16 anos, São Paulo - SP.

SUMIDA

Apesar de ter ficado um pouco sumida, não desapareci...estoy de vuelta!  hauhaahuahauahau